Pontos de sutura - Capítulo 30

Dohan ainda segurava a mão de Hyewon, então, de vez em quando, ao vê-lo distraído ou ouvi-lo fungar, ele dava tapinhas em suas costas e dizia: “que estava ali ao seu lado” e que “definitivamente não iria embora”. Na verdade, ele perdeu o momento para encerrar a cena, então, quando percebeu, eles ainda estavam se agarrando um ao outro como se precisassem um do outro para seguir em frente. Tardiamente, o desconforto chegou e o suor começou a brotar de suas palmas. Era difícil soltar seus dedos agora, mesmo que ele pensasse que seria estranho para os outros ver dois homens grandes de mãos dadas por todas as ruas que os levavam ao seu apartamento. Principalmente porque ele estava extremamente nervoso com essa situação.

Desajeitado e terrivelmente deprimido, Kang Hyewon caminhou ombro a ombro com ele sem dizer uma palavra sobre isso. Na verdade, o silêncio continuou por tanto tempo que ele pensou se deveria dizer algo sobre o que acabara de acontecer ou uma frase para confortá-lo, mas Dohan rapidamente fechou a boca. Era porque ele sabia muito bem que não era bom em animar as pessoas e que, além disso, em momentos como esse, era melhor manter a boca fechada e simplesmente ficar ao lado até que o homem se sentisse um pouco melhor. Além disso, se fosse o contrário, Hyewon preferiria oferecer a Dohan um conforto mais plausível do que direto.

Dohan olhou para o rosto de Hyewon enquanto segurava sua mão com firmeza e se movia como uma criança que havia sido repreendida pela mãe mais cedo. Ele parecia inexpressivo, mas se você olhasse um pouco mais de perto, notaria que havia emoções muito fortes como angústia e tristeza misturadas em cada movimento.

A pessoa que faleceu de manhã era o paciente que Hyewon havia acompanhado desde que era residente até se tornar seu médico responsável. E depois de recorrentes internações e cirurgias repetidas, ele teve que se despedir dele à distância na noite anterior. A emoção que deveria estar dentro dele neste momento deve ter sido uma terrível sensação de impotência – a única coisa que você pode sentir quando percebe que realmente não pode fazer nada e que não tem escolha a não ser encarar a morte – deve ter sido doloroso o suficiente para ele segurar a mão de Dohan o tempo todo até chegar à frente da casa sem soltá-la. E com uma preocupação genuína, Dohan observou cada um de seus movimentos até finalmente chegarem à entrada. No entanto, Dohan apenas pendurou as chaves, tirou os sapatos e segurou sua mão novamente para levá-lo ao quarto. Ele parecia bem por fora, mas agia como se dentro dele a alma de um homem já tivesse deixado de existir.

Dohan, que suspirou por um momento, procurou roupas limpas para ele e o empurrou em direção ao banheiro, dizendo-lhe para tomar banho antes de ir para a cama. E quando finalmente ouviu o som da água correndo no chuveiro depois de um tempo, Dohan suspirou e coçou a cabeça. Ele sabia que Hyewon sempre sofria muito quando um paciente morria, mas hoje era consideravelmente pior do que qualquer outro caso que ele conseguisse se lembrar. Até a paciente que lhe foi designada morreu de madrugada e, depois disso, também uma garotinha que estava no banco do passageiro, então ele não conseguia nem imaginar como Hyewon estava se sentindo. Ele não poderia saber o que o homem estava pensando.

Dohan, que estava de olho na porta do banheiro enquanto ouvia Hyewon tomar banho, olhou para suas pernas inchadas e percebeu que não era hora de se preocupar com ele quando tinha coisas a fazer por seu próprio corpo. Hyewon estava sofrendo, mas isso não significava que ele poderia ficar sentado sem fazer nada porque teria que voltar para o hospital quando o sol se pusesse.

Depois de tomar banho no outro banheiro, Dohan deitou-se na cama e suspirou pela segunda vez no dia. Suas pernas estavam tão pesadas que era como se não estivessem ligadas ao seu corpo e, além disso, depois de receber toda a água quente sobre seu corpo, ele estava tão cansado que sentiu que poderia adormecer se tivesse apenas um momento para se acomodar decentemente no colchão. Porém, como era de se esperar, Dohan abriu os olhos novamente assim que sentiu que estavam prestes a se fechar. Foi porque estava muito preocupado com o fato de não ouvir nenhum som vindo do quarto de Hyewon.

Dohan, que se levantou abruptamente, saiu de fininho do seu quarto e abriu cuidadosamente a porta de Hyewon. O homem, com uma toalha na cabeça, estava sentado na cama de frente para a janela e com os olhos bem abertos.

—O que você está fazendo, idiota?

Dohan se aproximou, pegou a toalha que estava em sua cabeça e começou a secar o cabelo dele o máximo que pôde. Hyewon nem sequer piscou.

—Hyewon…

O robodoc estava quebrado, então Dohan parou suas mãos e fez uma expressão verdadeiramente perplexa. De fato, porque o homem era teimoso como uma mula, ele suportava tudo o que lhe causava dor em completo silêncio. Ele era tão assim que Dohan pensou que se fosse qualquer outra pessoa, teria chorado alto enquanto dizia que não queria mais ser médico. Qualquer outra pessoa teria se permitido ser fraco e desmoronar. Na verdade, muitas vezes especialistas tinham problemas significativos justamente por esse motivo.

—Ei… Você quer falar sobre isso?

—…

Hyewon permaneceu em silêncio, provavelmente pensando em outra coisa, então nem sequer foi capaz de ouvir o que Dohan disse. Então dohan, cansado de tudo isso, gritou: —Kang Hyewon, droga!

Só então Hyewon levantou o rosto e olhou na direção do colega. O homem, que estava em pé, com os braços cruzados e as pernas retas, aproximou-se dele quando seus olhos se encontraram e segurou o rosto dele entre as mãos para juntá-lo ao seu. Hyewon não parecia saber o que dizer sobre isso.

—O que você está fazendo?

—Como você pode me perguntar o que estou fazendo quando estou nesta posição? Estou… Tentando te fazer sentir melhor, não percebe?

—Mas, isso…

Hyewon ficou perplexo com os comentários de Dohan. Embora o próprio Kang Hyewon tenha falado sobre o relacionamento entre os dois como algo que “parceiros sexuais” fariam, ele parecia não saber que a próxima vez que estariam juntos viria de forma tão estranha e repentina em um momento em que ambos estavam sofrendo tanto.

Dohan subiu na cama de Hyewon e então se sentou em cima dele até conseguir empurrá-lo para o colchão. E na opinião de Dohan, o conforto mais eficaz agora era fazer sexo. Na verdade, ele tinha que admitir que quando não conseguia suportar a melancolia acumulada no trabalho, ele se entregava aos Ômegas até começar a se sentir infinitamente melhor. E depois disso, as longas noites, com muitos pensamentos tolos, se tornavam significativamente mais curtas, de modo que sua mente se tornava um quadro em branco. Além disso, parecia que não apenas Hyewon, mas também Dohan precisava muito de um momento de reinicialização.

Dohan estendeu as mãos lentamente e começou a tirar o pijama do seu amigo, e quando a parte superior do corpo, levemente úmida do seu melhor amigo, ficou exposta diante de seus olhos, Hyewon agarrou seu próprio peito e perguntou o motivo pelo qual ele havia decidido tratá-lo assim.

—Apenas me deixe fazer isso…

—Dohan…

—Cale a boca… Apenas… Apenas cale a boca. Por favor…

Dohan cobriu a boca de Hyewon com seus lábios. Em seguida, o corpo de Hye-won, que estava bastante confuso, congelou, e finalmente chegou o momento em que ele começou a se adaptar aos movimentos de seu parceiro.

Dohan inseriu a língua entre os lábios de Hyewon e tocou seu peito ao mesmo tempo. A mão dele, que ele estava acariciando no meio, escorregou e penetrou tão fundo em suas roupas que Hyewon soltou um gemido que soou excepcionalmente lindo. Mas mesmo sendo óbvio que estava exausto depois de tanto trabalho e tantas perdas, sua reação foi mais que evidente. E depois que a mão quente de Dohan acariciou seu pênis várias vezes, ele começou a se erguer como se lembrasse do que haviam feito juntos na noite anterior.

—Ummm….

Dohan tinha mãos desesperadas…

Ele conseguiu expirar com força por um momento, abriu os lábios e então os juntou novamente como se estivesse pedindo para não parar ainda. A boca de Hyewon, úmida com sua saliva, pressionou-se contra a de Dohan de tal maneira que os músculos da linha de seu pescoço se destacaram exageradamente entre cada movimento que ele fazia para tornar seu encontro um pouco mais profundo. Algo um pouco mais… Real.

Dohan virou a cabeça e enrolou sua língua em torno da língua de Hyewon novamente. Havia muitos sons úmidos e desesperados que escapavam entre seus lábios, ofegos, pequenos gemidos ansiosos e, toda vez que ela virava a cabeça e o nariz alto de Dohan tocava os óculos de Hyewon, havia também uma pequena quantidade de reclamações que soavam como rosnados de animais.

É claro que não foram apenas os lábios que se molharam.

Quando ele agarrou seu pênis com um pouco mais de força e o sacudiu para cima e para baixo sem parar, aos poucos começou a fluir um líquido espesso da ponta que se mesclou com a roupa de ambos. Estavam tão juntos e apertados que pareciam não ter o menor espaço de manobra enquanto seus lábios e genitais quentes e eretos lutavam por um pouco mais de prazer. E toda vez que Dohan movia a mão, a roupa íntima de Hyewon se molhava e revelava completamente toda a sua enorme forma.

Dohan enrolou os dedos e acariciou a ponta do pênis de Hyewon, que tremia debaixo dele como se definitivamente não conseguisse mais aguentar. Os músculos de seu abdômen, que pareciam esculpidos em mármore, saltaram contra seu corpo, se dobraram e então tremeram em resposta aos movimentos dos dedos de Dohan, que olhou para Hyewon sem parar de sorrir.

—Dohan… Ah, Dohan, espera um minuto… Eu não sei se… Devíamos…

A reação de Hyewon, corando com seus gestos, mordendo o lábio inferior e deixando a cabeça cair para trás completamente, fez o humor de Dohan  elevar-se às alturas. Ele estava terrivelmente excitado por tudo o que estava fazendo.

—Não. Fique quieto. Isso vai te fazer sentir melhor.

—Ah, droga. Merda…

—Ah, ah…

Dohan já não estava respirando bem. Estava tão interessado e concentrado no que estava começando a se formar sob suas mãos que não conseguia pensar razoavelmente em mais nada. Ele queria sentir mais dos tremores de Hyewon sob suas pernas. Ele estava curioso para ver a expressão em seu rosto quando estivesse inundado de prazer e o que faria quando estivesse prestes a gozar. Ele estava curioso para ver se seria lascivo como o Kang Hyewon em sua imaginação e estava tão ansioso para beijá-lo novamente que percebeu o momento em que seu coração começou a bater tão rápido que deixou sua boca seca.

Hyewon, empurrado pela mão áspera de Dohan, não conseguia fazer nada porque a mão quente segurava seu pênis como se quisesse arrancá-lo desde a raiz. E ele não queria fazer isso, mas na verdade estava prestes a ejacular entre seus dedos no momento em que o enfermeiro começou a se mover mais rápido.

Hyewon apertou os dentes e inclinou o corpo um pouco mais para frente. Os óculos deslizaram ligeiramente para baixo até descansarem sobre a ponte de seu nariz e, ao mesmo tempo, os tendões se destacaram em seu pescoço completamente exposto, deixando evidente a maneira como ele estava respirando. Dohan umedeceu os lábios com a ponta da língua ao ver isso. O longo pescoço, exposto diante dele, tão branco e vulnerável como a nuca de uma presa, foi mordido tão violentamente como se de repente ele se tornasse um animal faminto. Sem se afastar, ele agarrou o pênis de Hyewon entre as mãos e o sacudiu tão imprudentemente como uma criança com um novo brinquedo.

Hyewon aproveitou o momento para agarrar a bunda de Dohan com as duas mãos. Ele envolveu os dedos ao redor de suas nádegas e esticou sua carne completamente, deixando-a bem aberta. Dohan levantou a cintura e tremeu quando seu parceiro inseriu uma mão que parecia extremamente fria. Sua pele se arrepiou por todo o corpo e ele até permitiu-se a reclamar um pouco, embora não quisesse que o homem se afastasse. Na última vez, ele estava completamente bêbado, mas agora, como se fosse natural, Dohan franziu a testa ao toque tão gentil de Hyewon e deixou-o continuar movendo os dedos para abrir seu ânus do jeito que ele quisesse. Era um lugar onde ele havia entrado apenas algumas horas atrás, então, assim que Hyewon pensou nisso, sobre estarem juntos novamente e tão rapidamente, uma sensação de ejaculação repentina fez com que ele levantasse a cabeça num instante. Se Dohan não tivesse soltado seu pênis para se acomodar, ele estava cem por cento certo de que teria gozado em sua mão.

Aproveitando a maneira como Dohan se inclinou sobre ele, os dedos de Hyewon deslizaram através de seu buraco até alcançarem um pouco mais além da metade de seu ânus.

O interior do ânus, que ele havia devorado na noite anterior, ainda não estava completamente recuperado do encontro, então ele podia sentir suas paredes internas macias e inchadas. Quando ele dobrava os dedos e empurrava para dentro, Dohan se pressionava contra sua mão e olhava para Hyewon como se quisesse que ele parasse por um momento para que pudesse se acostumar com aquilo. No entanto, Hyewon agarrou firmemente as nádegas de Dohan, que ainda estava em cima de suas pernas, e inseriu os dedos tão profundamente que foi como se eles começassem a derreter rapidamente graças à temperatura corporal de seu melhor amigo.

Entre suas paredes internas, Hyewon não demorou muito para pressionar um pequeno montículo de carne que fez Dohan estremecer no lugar como se tivesse levado um choque. Seu rosto estava vermelho, sua testa franzida e seus lábios, ligeiramente abertos, começaram a parecer tão doces e desesperados que contagiaram a ambos.

—Ah, Kang Hyewon. Ah! Hyewon! Meu Deus. Umm…

Dohan não só era fraco para o prazer, como também era incrivelmente sensível em algumas partes.

Hyewon achou sinceramente encantador ver ele corar desde a nuca até os ombros e também encantador que ele começasse a falar sem perceber. Hyewon fechou a boca com força antes que começasse a fazer exatamente o mesmo e inseriu mais dois dedos, fazendo com que a lacuna entre eles se abrisse um pouco mais. Afinal, Dohan ainda não conseguia se acostumar com a sensação de algo longo e frio entrando profundamente em seu interior, empurrando e sondando sua carne em um ritmo irregular. E embora ele nem sequer tivesse tocado seu pênis, ele já estava tão ereto que se destacava em seu pijama.

A cada movimento dos dedos de Hyewon para dentro, Dohan se balançava de um lado para outro, deixando a ponta de seu pênis roçar contra o abdômen do homem. E como a roupa íntima pressionava seus genitais até um ponto em que estava se tornando mais doloroso do que prazeroso, Dohan se levantou um pouco e abaixou a cueca e as calças com uma mão só. Desta forma, seu pênis, que havia inchado e ficado duro como se estivesse a um passo da ejaculação, se esfregou contra a barriga do médico até que um líquido branco e espesso, que começara a fluir da ponta de sua glande, manchou completamente a carne inferior do estômago de Hyewon. Além disso, as gotas de pré-semen, que se formaram na ponta, escorreram sobre os músculos de seu abdômen em pequenas curvas perfeitas.

—Ah, ah, ah, ai!

Sua coluna se sacudiu violentamente. A cada movimento, o pênis endurecido roçava contra o corpo de Hyewon, tornando difícil para Dohan aguentar mais um minuto.

—Ah, ah, ah, vou… Droga, vou gozar…

—Já?

(N/Rize: Ele já até esqueceu a morte do amigo 😂😂😂)

—Sim… Ah, sim. Vou… O que você está fazendo, idiota!? Por que está se comportando? Pare de perder tempo e apresse-se, droga! Não tenho tempo para que você seja bonzinho agora. Imbecil.

Embora aparentemente estivessem tendo uma breve briga, Dohan, que estava terrivelmente excitado, apertou os dentes, esticou o braço para trás e agarrou a ponta do pau de Hyewon até que estivesse entre suas nádegas. Hyewon segurou suas nádegas com as mãos e as separou para que o buraco ficasse completamente aberto para ele. Os ombros de Dohan tremeram com a sensação de frio, mas assim que a ponta do pênis de seu melhor amigo se acomodou e começou a pressionar diretamente na entrada, o calor começou a vir de tantas direções possíveis que foi impossível ignorar.

As rugas fortemente entrelaçadas de suas nádegas se abriram amplamente, e um local que estava quase pulsando, engoliu a ponta grossa da glande até o fundo. Dohan fechou os olhos por um momento e suportou a leve dor e a sensação de um corpo estranho dentro dele. Então Hyewon, que percebeu que ele estava tremendo, agarrou a mão dele e apoiou seus ombros usando os outros dedos. A forma do pênis se sentia perfeitamente a cada maldito movimento, então, quando se inseriu além da glande e alcançou a parte mais grossa do exo, Dohan sentiu tanta pressão que Hyewon teve que envolveu novamente seu pulso para tentar dar-lhe uma pequena sensação de que ele estava cuidando dele.

—Ah, ah, ah… Ummm!

Dohan, que finalmente engoliu completamente o membro de Hyewon, inclinou-se para trás e sentou-se completamente sobre seu corpo. A base do pênis longo e grosso e as nádegas de Dohan estavam completamente unidas, então ele arqueou as costas um pouco mais e exalou com muito mais força do que no início. Foi o mesmo com Hyewon, que estava tendo dificuldades. A parede interna de Dohan o segurava tão firmemente que ele pensou que estava prestes a derreter, e então, a ação inconsciente de Dohan de apertar e soltar a extremidade de seu ânus aumentou a excitação de Hyewon até as alturas.

Como um cavalo em disparada, Hyewon mal conseguia conter o enorme desejo que tinha de derrubar Dohan e empurrá-lo loucamente para baixo. E Dohan, que havia prendido a respiração por um bom tempo, simplesmente tocou o próprio ventre com a palma da mão e disse:

—Ah, sinto que estou prestes a explodir. Não… Não consigo mais…

Diante das palavras dele, Hyewon começou a se mover para se levantar um pouco da cama. Dohan, que estava sentado levemente relaxado sobre ele, de repente teve que se inclinar exatamente como o homem queria e de tal forma que seu pênis penetrasse ainda mais fundo em seu corpo. E quando seu centro de gravidade foi perturbado e suas costas estavam prestes a cair completamente para trás, Dohan envolveu os braços ao redor do ombro de Hyewon, que definitivamente não queria perder o momento e enterrou o rosto no peito de Dohan agarrando sua pelve com ambas as mãos para que ele não se afastasse. O corpo liso do homem se encaixava perfeitamente nas palmas de Hyewon, então, enquanto Dohan, que perdeu o equilíbrio, havia decidido ficar naquela posição, Hyewon decidiu que estava tudo bem morder o belo mamilo que quase havia começado a tocar sua bochecha.

—Ah!

Num instante, Dohan gemeu e sacudiu seu corpo com mais força do que da primeira vez. Seus genitais ficaram rígidos no ar e começaram a vomitar um líquido branco que pingava em direção ao colchão. Claro, a onda de ejaculação fez com que o buraco de Dohan se apertasse ainda mais, fazendo-o contrair com força, quase como se estivesse prestes a cortar o pau do outro.

—Ummm… Ah!

Antes que Dohan pudesse escapar do brilho da situação, Hyewon levou o pequeno mamilo de seu peito à boca como se fosse um bebê sugando o leite da mãe. Seus mamilos, naquele peito amplo e perfeito, treinados exatamente como esperado de um Alfa, eram infinitamente suaves e luxuriosos, então enquanto Hyewon continuava a sugar, essa parte só ficava muito mais dura do que na primeira vez. E embora ele tivesse decidido usar apenas a língua, depois ele mostrou os dentes e mordeu suavemente os mamilos eretos até que o ânus de Dohan se contraísse e se esticasse repetidamente.

Quando Hyewon levantou a pélvis de Dohan com ambas as mãos, as nádegas do homem, que também estavam ligeiramente levantadas, emitiram um som agudo por um segundo antes de fazê-lo sentar-se novamente em seu enorme pau. Foi um movimento pequeno mesmo, mas o peso dos músculos de Dohan conseguiu fazer com que ele apertasse o pênis de Hyewon profundamente dentro dele até que o sêmen, que o homem vomitou sem perceber, começou a ficar bem no fundo sem encontrar uma rota de fuga.

—Ah, ah, ah, ah…

O corpo de Dohan, que havia estado aguentando todo esse tempo, finalmente desabou nos braços de Hyewon. E com as mãos ao redor de seus ombros, Hyewon mergulhou tanto em seu peito que começou a parecer como se estivesse se sufocando na pele macia. Hyewon continuou segurando seus quadris, levantando e abaixando-os repetidamente até que as nádegas de Dohan se tornaram um desastre.

Havia o som da respiração áspera, o rangido úmido, o som da carne grudando uma na outra, as respirações quentes tocando o corpo e o suor escorrendo pelas curvas de seus quadris. Dohan trincou os dentes porque não estava familiarizado com a voz que estava saindo de sua boca, mas, no final, isso também não durou muito tempo e o som finalmente se dissipou até se perder nas paredes. Hyewon continuou agarrando seus quadris e levantando sua cintura, então, cada vez que sentia o corpo de Dohan se contorcer desesperadamente sobre ele, o pênis, que estava bem dentro do buraco estreito, fazia um som poderoso e penetrava repetidamente até bater em seus testículos. A relação sexual entre os dois foi mais apaixonada e feroz do que pensavam que seria.

—Ah, ah, ah, ah, porra…

—Ah, ah, ah… Um…

A respiração de ambos, se abraçando e ofegando, era incrivelmente doce. Hyewon apoiou as mãos nas costas de Dohan e o virou. Dohan, agora deitado na cama, se separou do corpo de seu companheiro por um segundo e lutou para encontrar um lugar confortável para se acomodar. Hyewon segurou as pernas de Dohan para que ele pudesse abraçá-las contra o peito e então até se permitiu beijar as pontas de seus pés uma a uma e de uma maneira um tanto demorada. Ele estava muito preocupado que suas pernas inchadas tivessem sido esmagadas toda vez que repetia seus movimentos e que isso pudesse causar outro problema mais grave no futuro.

—Vire sua bunda para mim.

Ao ouvir a voz de Hyewon, que parecia ter perdido o fôlego, Dohan olhou para ele com olhos tão desfocados quanto os dele. Seus óculos tortos pareciam cheios de umidade e do vapor de seus corpos, então, lentamente, estendeu a mão em direção a ele e enxugou o suor com o dorso dos dedos. Então ele levantou a perna.

—Ter o Dr Kang me fodendo… É um prazer. Não sabia que você era tão bom nisso…

Diante das palavras de Dohan, Hyewon riu até emitir um som bastante encantador para ser dele. Então o homem acariciou os joelhos dele e finalmente levantou um pouco mais os quadris Dohan..

—Ah… Vamos logo. Se apresse, Hyewon…

Diante das palavras, Hyewon se inclinou, abriu as pernas dele e mordeu o peito dele novamente. Dohan franziu o cenho com a dor aguda, mas em vez de afastá-lo, abraçou as costas de Hyewon e pediu para que ele não saísse do seu lado. E toda vez que ele levantava as costas, os músculos brancos do quadril de Hyewon se contraíam e relaxavam tão repetidamente que chegou a um ponto em que Dohan teve vontade de levantar ligeiramente a cabeça para ver o que estava acontecendo entre seus corpos. Seu esperma estava grudado na barriga de Hyewon, então, cada vez que ele empurrava sua cintura, o líquido se esfregava contra seu pênis fazendo um som como sabão na água. Era tão bom e tão obsceno que estava deixando sua mente irremediavelmente louca. Se ele tivesse que escolher o sexo mais satisfatório e cativante que já teve, definitivamente seria agora.

—Ah! Ah! Kang Hyewon… Hye…

Quando uma súbita sensação de ejaculação percorreu todo o seu corpo novamente, Dohan abraçou Hyewon com mais força e gritou seu nome. Seu corpo não conseguia parar de tremer.

—Ah, Dohan. Dohan…

Assim como Dohan havia sentido muito prazer, Hyewon estava experimentando o dobro. O pênis ereto de Dohan, que estava esmagado debaixo dele, balançava toda vez que ele levantava as costas e começava a pingar algo muito parecido com água. A parede interna de Dohan estava escorregadia por causa do sêmen que Hyewon derramou dentro dele e justamente por isso, todos os movimentos faziam um rangido luxurioso toda vez que se juntavam e se separavam novamente.

—Ah, ah, ah, iss… Isso é tão gostoso. Eu adoro isso. Umm…”

—Ah, ah, o que é gostoso, Dohan-ah?

—Ah! Ah, quando você se move… Quando você se move dentro de mim. Ah, ah, ah…

Hyewon abraçou Dohan e sacudiu sua cintura como uma besta sem autocontrole. Seu coração batia tão rápido que ele sentiu que seu corpo e seu cérebro estavam derretendo e até se perguntou se estava em um mundo diferente ou se talvez era um sonho que se dissiparia quando abrisse os olhos. Hyewon abraçou Dohan ainda mais forte do que no início e o beijou no ombro até fazer um som estaladiço com os lábios. As marcas vermelhas que ele tinha deixado na noite anterior ainda estavam espalhadas por sua clavícula, mas, mesmo assim, Hyewon levantou a boca sobre as marcas que fez e chupou a carne com todas as suas forças. Repetidamente, ele mordeu tão forte a ponto de deixar marcas que eram escuras o suficiente para parecerem hematomas exagerados e pensou que era o ele que precisava para ter certeza de que tudo isso era real quando o outro dia chegasse.

Dohan que estava ofegante sob Hyewon, chegou ao seu limite.

O prazer excessivo fez sua mente começar a divagar e então, em certo momento, ele começou a gemer como um completo maluco. Suas coxas estavam tremendo e sem força, então se abriram amplamente para que Hyewon fizesse o que quisesse com ele.

—Ah! Ummm! Ah! Vou… Vou gozar de novo…

—Dohan-ah… Ah, ah, Dohan…

—Ah! Hyewon… Ah.

—Dohan…

O som de seus nomes e de seus quadris batendo contra a carne da bunda macia ecoava por todo o quarto. A respiração áspera e os movimentos apaixonados se repetiam incessantemente, e os dois homens se abraçavam como se fossem desmoronar se não o fizessem. Cada vez que Hyewon dava um tapa na bunda de Dohan, que era empurrado para trás, ele ficava bloqueado pela cabeceira da cama de tal maneira que parecia impossível se mover ou se expressar tanto quanto gostaria. Ele estava realmente à beira da loucura, então até saliva escorreu de sua boca aberta, formando um pequeno caminho pelo queixo.

O movimento dos dois em direção ao clímax era violento. Quando Hyewon deu mais uma palmada na bunda de Dohan, o corpo do homem ficou rígido e sua cintura se curvou completamente para frente, suas coxas abertas se contraíram, os dedos dos pés se retesaram involuntariamente e depois se abriram como um belo leque. Então o esperma jorrou do pênis de Dohan em um instante e espirrou no rosto de Hyewon, cobrindo-o completamente com um líquido branco e espesso que escorria pelas lentes já empapadas de suor e vapor. E assim que a glande saiu deslizou da entrada, Hyewon também atingiu o clímax e uma grande quantidade de sêmen começou a fluir pelo ânus inchado que ainda estava completamente aberto e dolorido. O espesso esperma que escorreu entre suas nádegas caiu sobre o lençol e logo tudo virou uma bagunça de suor e saliva que parecia um pouco repugnante. Porém, ambos queriam aproveitar o brilho do clímax no final do prazer transbordante em vez de mexer um dedo sequer para corrigir tamanha bagunça. Hyewon respirou fundo e se deitou sobre o corpo de Dohan.

—Ah, ah, ah…

Os cabelos negros de Hyewon estavam desalinhados sobre o peito de Dohan, que parecia não parar de tremer nem por um segundo. Além disso, a respiração, que tocava seu peito, era tão quente e perfeita que fez com que seu coração começasse a bater agora com muito mais força do que antes. Dohan cobriu a boca com a palma da mão porque achou que ia explodir em risos. Isso era bom ou ruim? Ele nem mesmo tinha conseguido se confessar corretamente, e mesmo assim, tornou-se o parceiro sexual de seu melhor amigo num momento em que ambos estavam vulneráveis. Mas embora essa situação fosse completamente absurda, por outro lado, uma sensação avassaladora de satisfação percorreu todo o seu corpo até que o riso finalmente escapou sem que ele pudesse fazer nada para contê-lo. E quando o brilho do clímax desapareceu de seu corpo cansado, uma sonolência repentina o dominou, fazendo com que ele fechasse os olhos como se estivesse muito satisfeito com o que havia alcançado.

 Dohan acariciou os cabelos do homem, que ainda estava deitado sobre seu peito, e passou a mão em sua cabeça algumas vezes antes de parar na nuca. Era a cabeça suada, de um homem que começou a suspirar como se tivesse adormecido ao seu lado.

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Continua….