Pontos de sutura - Capítulo 39
O homem, que estava deitado na cama, nu e nervoso, de repente ouviu o som úmido de uma respiração fazendo cócegas em sua orelha. Teria sido bom pegar Hyewon, que estava pressionando seu corpo suavemente, abraçá-lo pelo pescoço e beijá-lo com toda a paixão que sentia por ele. Mas o problema é que ele se virou porque pensou que seu coração iria explodir no momento em que visse o rosto dele.
—Você precisa relaxar…
—Eu… Eu estou.
—Respire.
Hyewon, que havia colocado o rosto entre as nádegas bem torneadas de Dohan para poder lamber seu buraco, levantou a cabeça e olhou para ele. Dohan estava enterrado nos travesseiros então ele não conseguiu ver sua expressão, mas suas duas orelhas, que estavam expostas através de seu cabelo curto, tinham ficado com uma linda e brilhante cor vermelha. E enquanto Hyewon sorria de quão fofo isso parecia, as nádegas de Dohan se levantaram e contraíram devido à respiração que atingiu seu ponto mais sensível. Então, Hyewon aplicou pressão com as pontas dos dedos para tentar abrir sua carne mais amplamente e o acariciou até que a aparência do pequeno buraco, encharcado de sua saliva e se contraindo repetidas vezes, começou a ser verdadeiramente lasciva.
Dohan gemeu e se contorceu.
—Ah, espera…
Ele disse isso, mas Dohan aceitou obedientemente cada carícia que Hyewon lhe oferecia.
Enquanto Hyewon lambia e chupava sua bunda, deslizando entre suas nádegas e acariciando-as com as mãos, Dohan soltou um suspiro incrivelmente quente em sua direção. A ponta do pênis roçando o lençol já estava molhada até o limite, então Dohan escondeu ainda mais o rosto entre as festas e tentou se acalmar o máximo que pôde.
—Tem lubrificante… Na gaveta.
—Certo.
Hyewon, que tinha ajeitado os óculos que estavam tortos por ele estar com o rosto entre as nádegas de Dohan todo esse tempo, abriu a gaveta do criado-mudo ao lado da cama e começou a mexer as mãos dentro dela. Então, quando o corpo de Hyewon se moveu para que ele pudesse pegar o lubrificante, o colchão começou a ranger tanto que ele ficou visivelmente mais ansioso do que no início. Parecia que até o menor movimento o deixava ainda mais excitado
Depois de encharcar o buraco, Hyewon respirou fundo e enfiou o longo dedo na entrada de Dohan. E como aquele dedo frio, ao qual ele estava apenas se acostumando, invadiu entre suas mucosas quentes como se quisesse que ele se apressasse em se abrir, Dohan se curvou e gemeu em uma voz bastante alta. O homem dobrou o dedo, atravessou a parede interna endurecida, tensionada pela intrusão de um corpo estranho e frio, e pressionou a membrana mucosa usando a ponta.
Depois de se mover várias vezes, Hyewon despejou um pouco mais de gel em seu ânus na tentativa de aliviar a tensão que ele certamente estava sentindo. Sua mão fazia movimentos de entrar e sair repetidamente até produzir um som de sucção que parecia realmente vergonhoso. Mas, como se tornou muito mais fácil de fazer isso com o lubrificante, Dohan aos poucos começou a relaxar a testa em vez de mantê-la franzida como no início do contato físico.
—Ah… Ah…
—Muito bem. Você está se saindo muito bem…
É claro que ele estava curioso para ver o rosto que Hyewon estava fazendo enquanto dizia isso, mas não teve coragem de olhar para trás nem uma vez.
—Estou bem… Um…
—Então eu quero que você se sinta melhor.
Ele era um homem com muita experiência em sexo, mas Hyewon sabia muito bem que Dohan não estava acostumado a ter seu traseiro tocado. O homem era um Alfa dominante, e esta era sua primeira experiência sendo o submisso.
Como da última vez, ele queria correr imprudentemente e devorá-lo como uma besta faminta, mas Hyewon ignorou seu próprio pênis, que estava prestes a explodir, e continuou com o ritmo lento e constante que tanto agradava a Dohan. Ele respirou fundo e pressionou o lugar redondo e protuberante que seu dedo tocava.O formato de sua carne, que no início era difícil de encontrar, tornou-se mais claro com o passar do tempo, de modo que cada vez que Hyewon pressionava com a ponta dos dedos, as panturrilhas de Dohan ficavam tensas e seus quadris tremiam com força para frente. Foi tão encantador ouvir o gemido reprimido de “Uh-huh” que escapava de sua boca, que Hyewon pensou em como queria beijar seus ombros vermelhos ou a parte inferior de seu pescoço.
Por um momento, Hyewon ficou surpreso com a disposição de Dohan em responder à proposta meio séria e meio provocativa que ele tinha feito, mas agora, Hyewon não conseguia parar de sorrir com seu comportamento tão aberto. Era como se ele não tivesse intenção de esconder sua satisfação por estarem juntos. Chegaria o dia em que poderiam se encarar, misturar seus corpos e línguas, sussurrando o quanto ele o amava? Será que ele conseguiria se apenas reunisse um pouco de coragem? Mas, por enquanto, era evidente que o medo superava em muito a coragem.
—Ah, ah… Quanto tempo você vai…? Sua mão…
—O que você disse?
Hyewon, que não conseguia ouvir claramente o que Dohan estava tentando dizer devido à pronúncia tão embolada, perguntou isso de uma maneira bastante ansiosa. Mas o homem, que enterrou o rosto em seu braço novamente, não queria virar para falar porque não sabia que tipo de expressão mostraria ou a que Hyewon estaria fazendo. No entanto, se Dohan tivesse visto seu rosto cheio de um amor desesperado e uma expressão tão impaciente, talvez esse longo mal-entendido e divagação tivessem chegado ao fim.
Afinal, os olhos de ambos só podiam ser sinceros quando eles não se olhavam diretamente.
—Vou colocar… Está bem? Deixe comigo. Farei com que não doa.
A voz de Hyewon, que soou atrás dele, foi tão suave e excitante que fez Dohan tremer. A pergunta foi doce, como se estivesse lidando com um namorado ou amante, então, em vez de responder, Dohan levantou suavemente as nádegas para ele e se empurrou para sentir sua mão. E naquele momento, o pênis que havia sido esmagado entre a parte inferior de seu abdômen e os lençóis, se levantou e ficou exposto entre suas pernas. Estava brilhando com o esperma…
—Olha só…
Ao ver o pênis de Dohan, pingando e totalmente duro, Hyewon soltou um sorriso misturado com uma pequena risada. Então, sem hesitar, ele se posicionou e colocou a ponta de seus genitais entre as nádegas de Dohan, levantou-lhe o quadril e tocou seu baixo ventre. Hyewon começou a esfregar o pau no buraco, deixando o som estridente do lubrificante, que havia se acumulado entre sua carne, fluir livremente até ser ouvido de todas as direções do quarto. Ele agarrou a glande com a ponta dos dedos e a empurrou para penetrá-lo exatamente como queria desde a primeira vez que colocou os olhos nele.
O buraco começou a apertá-lo imediatamente, então Hyewon franziu a testa com a pressão e o prazer que inundava seus genitais e como se não soubesse mais o que fazer para aguentar, acabou agarrando a cintura de Dohan com ambas as mãos com todas as suas forças, então ele avançou para frente em um movimento que parecia incrivelmente desesperado. Sua pélvis forte atingiu com força a bunda macia.
—Ah…
Dohan apertou os punhos e tremeu diante do pau enorme de Hyewon, que entrou imediatamente após forçar a estreita parede interior de seu ânus. A dor e o prazer se misturaram e palavrões vulgares dispararam em sua mente sem que ele pudesse evitar, mesmo que a pressão que preenchia seu estômago fizesse com que Dohan fosse incapaz de pronunciá-los.
—Hy-… Um…
Dohan, que havia levado uma pancada nas nádegas, sacudiu o corpo e apertou o buraco com todas as forças. E quando seus músculos contraídos e sua parede interna agarraram novamente o pênis de Hyewon como se quisesse arrancá-lo pela raiz, o homem tremeu e abriu a boca até que a saliva escorreu de sua boca até seu queixo. Aparentemente, só de inseri-lo dessa forma, estava lhe causando uma grande sensação de prazer que fez com que sua razão, ou pelo menos o pouco que tinha, voasse para longe. Ele não sabia que poderia se tornar uma verdadeira fera.
Hyewon se inclinou para trás apenas para encontrar a força necessária para entrar novamente. E como aquele pênis alongado, tão grande quanto o dele, entrou esmagando cada parte existente de sua carne, o prazer atingiu suas coxas, seu bumbum, sua barriga e seu peito de tal forma que um monte de gotas grossas e espessas se formaram na ponta do pênis de Dohan.
Dohan fechou os olhos com força e levantou a cabeça. Assim como ele, a saliva que Hyewon não conseguia engolir escorreu de seus lábios abertos até sujar o pescoço do outro.
—Ah… Vou gozar. Acho que vou gozar…
—Já? Talvez você precise de remédio para ejaculação precoce.
—Cale a boca! Você é um… Umm!!!
Hyewon falava como se estivesse brincando, mas na realidade não tinha tempo suficiente para perder com isso. E quando Dohan parecia prestes a começar a gritar com ele, ele o segurou mais forte pela cintura e o estocou de tal maneira que o enfermeiro não conseguiu terminar suas palavras.
Cada vez que Hyewon metia em sua bunda, a ponta do pênis de Dohan, que ainda não havia sido tocada, se contraía e balançava para frente e para trás, fazendo um líquido turvo sair em pequenos jorros da abertura na glande. Ele estava tão, tão excitado a essa altura que realmente pensou que poderia ejacular. Talvez fosse porque Dohan estava se movendo tão apaixonadamente devido ao desejo que sentia, mas de repente, o pênis de Hyewon saiu de seu buraco, fazendo com que pelos púbicos pontudos e grosso começasse a roçar as nádegas de Dohan a cada movimento desesperado que ele fazia. Hyewon respirou fundo, segurou suas nádegas novamente e reinseriu seu membro naquele buraco com movimentos bastante urgentes. Na verdade, nenhum dos dois tinha o mínimo espaço para se manobrar porque estavam agindo como um par de animais ansiosos para possuir o corpo um do outro.
Cada vez que o grosso pilar de carne vermelha passava entre suas nádegas, a cintura de Dohan se tornava côncava e sua bunda começava a roçar frequentemente contra ele. Dohan, incapaz de resistir à força de Hyewon, finalmente desabou na cama e quase se atrapalhou com o lençol. Então, esmagado entre o colchão macio e o corpo de seu companheiro, ele soltou um gemido muito alto que soou como um —Aaaah!
—Ah, Dohan… Dohan.
—Ah, ah, por favor… Ah…
A cabeça de Dohan estava prestes a explodir por causa daquele bastão grande e grosso que estava batendo exatamente no ponto mais sensível de seu ânus.
E quando Hyewon agarrou sua cintura, a cama tremeu e o quarto se encheu com o barulho estridente de ser atingido nas nádegas, o som úmido de suas secreções, os gemidos e a respiração rápida, o prazer avassalador enchendo suas peles e ossos… e os pequenos murmúrios que se lançavam um ao outro. Dohan esfregou a testa com o cobertor e enquanto isso Hyewon se aproximou, agarrou sua mão para poder segurá-lo e entrelaçou seus dedos brancos entre os dele como se estivesse dizendo que estava ali com ele, e que não o soltaria.
—Ay! Uuuu. Kang-… umm… won-ah, Kang Hyewon…
Suas pernas estavam tão tensas que os dedos dos seus pés se curvaram para cima e os músculos da panturrilha se destacavam completamente, atingindo Hyewon sem querer porque foi uma ação que aconteceu por reflexo.
—Calma… Calma. Eu estou aqui.
Hyewon beijou as costas de Dohan. Afinal, suas costas largas e duras, sua cintura curvada e suas nádegas cheias eram tão belas quanto uma escultura e ele não queria desperdiçar um único segundo sem tocá-lo. As gotas de suor escorriam pela espinha de Dohan como chuva, então Hyewon continuou beijando-o com um coração prestes a explodir. E cada vez que o fazia, as costas de Dohan se contraíam e tremiam, como se a vergonha que sentira no passado não importasse mais. Na verdade, agora ele gemia mais abertamente e começou a mover os quadris em sincronia com os de Hyewon.
—Mais… Eu quero mais…
—Estou quase lá. Estou chegando, espere…
Hyewon, que tinha perdido a paciência devido à estranha sensação de ejaculação que sentia a sua barriga, sussurrou para ele esperar um segundo e então disse seu nome suavemente no ouvido de Dohan. Claro, quando a respiração áspera e os gemidos reprimidos, escapando entre os dentes cerrados, chegaram ao ouvido dele, doeram e causaram arrepios por todo o corpo de Dohan.
Quando Hyewon mordeu levemente a orelha de Dohan, o homem soltou um gemido que quase foi um grito e isso pareceu também dar força ao seu traseiro. A carne macia agarrou os genitais de Hyewon, que estavam prestes a explodir, e os sacudiu até ele também começar a gemer. Estava começando a ficar muito, muito difícil para os dois.
E então, “Puck!” Hyewon deu um tapa nas nádegas de Dohan tão forte quanto pôde e empurrou seu pênis até o fundo de seu ânus.
Dohan, deitado sob o corpo de Hyewon, gemendo e balançando os quadris, levantou a cabeça como se estivesse envergonhado pela onda de prazer tão avassaladora que o atingiu. Suas veias se destacaram, seu pescoço tremia a cada gemido, e em um momento de loucura impressionante, ele se curvou contra Hyewon até que Hyewon decidiu enterrar seu rosto no corpo de Dohan como se não suportasse que fosse tão malditamente erótico.
Puck, puck, puck, puck…
—Ah, espera… Espera. Sério… Umm!
A cintura de Dohan se movia sob o abdômen de Hyewon e enquanto ele se encolhia como um gatinho na cama, o sêmen jorrou da ponta de seu pênis até que a sensação do orgasmo começou a envolvê-lo tanto que ele nem conseguia gemer.
—Aaaah!!! Hyewon…
Com o clímax diante dele, um líquido branco começou a escorrer do pênis de Dohan gota a gota e com mais força conforme Hyewon perfurava seu buraco com o pau cada vez mais grosso.
—Não consigo… Mais… Não consigo…
O pênis, que havia recuado um pouco para lhe dar espaço, penetrou sua parede interior em um segundo para ficar enterrado tão profundamente que não havia espaço para se mover. Seu estômago se contraiu e uma sensação de prazer avassaladora o fez perder o controle de seu corpo. Havia também dor, êxtase e ao mesmo tempo, náusea.
A mão de Hyewon, ainda segurando a de Dohan, ganhou força no momento em que um gemido reprimido ecoou novamente na ponta de sua orelha. Seu pênis pulsava dentro dele como uma criatura viva e ele até podia sentir algo muito mais quente do que a carne que o havia golpeado alguns segundos antes. E cada vez que aquele bastão enchia seu estômago e pulsava incessantemente, o sêmen do médico se derramava tanto em seu interior que os olhos de Dohan começaram a revirar.
Com o rosto enterrado em seu pescoço, Hyewon soltou aquele suspiro profundo que havia estado segurando o tempo todo e um palavrão que o fez pensar que estava terrivelmente cansado. Então, ao ouvir o som de sua respiração, Dohan virou a cabeça e o corpo e o olhou depois de tanto tempo tentando evitar aqueles olhos. Seu rosto estava muito próximo, com o queixo ainda apoiado em seu ombro e o peito subindo e descendo como se não tivesse mais ar. Através dos óculos de Hyewon, ele podia ver as pálpebras finas e os longos cílios negros, tremendo a cada nova respiração. O hálito que ele exalava era tão forte que Dohan perguntou, sem perceber:
—Kang… Você está bem?
—Ah, sim… Uhhh, estou… Desculpe…
Seu rosto, normalmente pálido e estoico, agora parecia cansado e terrivelmente suado. Meu Deus. A forma como ele mordia os lábios era tão sensual que Dohan queria beijá-lo. E talvez fosse por olhá-lo de uma forma tão intensa por minutos, mas Hyewon segurou o queixo de Dohan e o beijou como se estivesse lendo seus pensamentos mais desesperados.
O som de suas línguas, entrelaçadas e movendo-se entre seus lábios ligeiramente abertos, começou a encher imediatamente o quarto enquanto Dohan levantava a cabeça numa tentativa de se acomodar melhor contra ele. Além disso, os dedos de Hyewon se enroscaram em seu cabelo e então, a mão que percorria sua pele logo foi parar em sua nuca.
Com o beijo de Hyewon, que teimosamente se aprofundou em seus lábios, Dohan não teve escolha senão suspirar e dizer: —Uf— ao mesmo tempo em que soltava um gemido bastante baixo. Era difícil respirar e seus corpos, colados um ao outro, estavam tão pegajosos pelo suor que, embora o calor tivesse diminuído por um tempo, subiu novamente desde a parte inferior de seu abdômen até se fixar em seus peitos.
Quando Dohan se afastou um pouco mais, os lábios começaram a brilhar com a saliva um do outro e além disso, as respirações ásperas finalmente saíram e bateram em seus rostos. Então Hyewon e Dohan finalmente se olharam nos olhos, não como antes, mas de uma maneira muito mais clara. O olhar que se encontrava no ar abrigava um desejo que ainda não havia desaparecido e deixava claro o que queriam mesmo que não o explicassem com palavras. Dohan levantou os braços, os envolveu ao redor do pescoço de Hyewon e levantou um pouco mais sua cintura em sua direção.
— Vamos fazer mais uma vez… Por favor… Vamos.
—A noite toda.
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°
Continua…