Touché mon Amour - Capítulo 04

Capítulo 04

Negociação

Quando ele abriu a porta do escritório, os olhos de todos brilharam em uníssono, e Ben pensou que ele iria trabalhar com muita diligência atualmente. Estava claro que as pessoas olhariam para alguém que não vinha trabalhar com frequência, mas que agora trabalhava vários dias seguidos.

Ben foi até o escritório do inspetor fingindo não se importar com os olhares derramados.

Ao empurrar a porta de vidro, ele o viu falando ao telefone, então Ben sentou-se na cadeira à sua frente e esperou o fim da ligação.

Ele desligou um pouco mais tarde e virou a cabeça para Ben.

“O que aconteceu? Achei que já tínhamos terminado de falar sobre O’Donoughue ontem.

“Como assim ‘terminado’?”

Ben cuspiu irritado, como se tivesse ouvido bobagens.

“Eu pensei sobre isso. Ele é realmente confiável?”

Não importa o quanto ele pensasse sobre isso, era difícil de acreditar.

“O que você quer dizer?”

“Você realmente não sente nada? Seu humor nunca é normal.”

“Os humanos nascem assim.”

“Essa atmosfera avassaladora vem de uma pessoa normal? Você sabe que algo está diferente.”

Sentindo-se frustrado por não conseguir explicar adequadamente o que sentia, Ben, nervoso, espalhou o cabelo com a palma da mão. Ele costumava mastigar os lábios para se aliviar quando estava irritado, mas apenas mantinha a boca fechada. Não havia como saber se ele realmente não sabia ou se estava apenas tentando seguir em frente porque não queria saber.

“Eu pesquisei e descobri que os pais dele moravam na Romênia, e você sabe onde fica a Romênia, o lugar que eles chamam de sua última cidade natal.”

“Isso não é suficiente para duvidar dele.”

O inspetor balançou a cabeça para pedir-lhe que ignorasse. Por ser um oficial de alto escalão, ele sentiu que queria encobrir todas as suas dúvidas.

Ben não conseguiu dormir em casa ontem pensando na existência de Miller. Quanto mais ele pensava, mais sua dúvida se aproximava de uma convicção. Miller O’Donoughue era muito desconfiado.

“Suficiente?”

Ben levantou um pouco a voz nervosamente e disse perplexo.

“Um homem que consegue esconder sua presença assim? Nunca vi alguém como ele antes. Senti sua presença pouco antes de ele tocar meu corpo.”

“Como agora?”

“Sim. Como agora-.”

Ben parou de mover a boca e virou a cabeça ao ouvir o som. Miller ficou ali segurando um longo guarda-chuva preto com o rosto inexpressivo, como se estivesse usando uma máscara, ao seu alcance, a menos de 30 centímetros de distância.

Ele parecia estar ali desde o início, com um terno bem vestido e um guarda-chuva.

O rosto de Ben estava cheio de uma sensação ameaçadora que subiu lentamente dos dedos dos pés.

Droga, de novo. Ainda não tinham sido cinco vezes, mas ele sempre vinha bem na sua frente. Quer fosse um cheiro ou qualquer outra coisa, um perfume único penetrou em seu nariz. Ele estava distraído quando reconheceu o cheiro.

Inconscientemente, Ben alcançou lentamente o pescoço de Miller. Ele abriu o dedo indicador e o médio com cuidado e foi até a nuca, que ficava exposta sobre um colarinho sem rugas.

A pele fria tocou a ponta do dedo.

O pulso batia levemente sob a pele como da última vez. A atividade física regular indicava que ele estava vivo.

Observando a ação ousada, Miller empurrou o dedo cuidadosamente com a mão. Num aviso tácito para parar, Ben baixou lentamente os dedos. Mesmo que ele morresse amanhã, ele não tinha dúvidas sobre isso. Estava fraco como se estivesse prestes a parar, mas definitivamente estava batendo. Ele estava vivo.

Mesmo que seu comportamento há pouco tenha sido muito rude, Ben não se desculpou e olhou para Miller. Miller não disse nada de especial, mas descobriu que se sentiu mal.

Um fio bem puxado apareceu entre os dois como se estivesse prestes a quebrar. No final, o inspetor não aguentou o ar constrangedor e disse tossindo.

“O que está acontecendo?”

“Eu não consigo falar com ele. O que diabos você fez com o celular?”

O celular que ele deixou na gaveta ontem passou pela mente de Ben enquanto Miller falava como se o estivesse criticando.

“Eu dei para você carregar, não para decorar na sua gaveta. Havia uma quarta vítima com a qual você estava tão preocupado e não consegui entrar em contato com você.”

Ao ouvir que houve uma quarta vítima, Ben soltou um breve som de dor. Foi um erro óbvio. Ele sabia que um quarto poderia acontecer, mas não conseguiu se preparar porque vagou por aí em vão.

Ele deixou o celular na gaveta da escrivaninha do quintal de propósito para não lhe dizer o que fazer. Ele foi ao seu apartamento e procurou a casa dos O’Donoughue. Ele procurou na Romênia, mas ficou irritado porque não encontrou nada.

De madrugada, veio direto para o pátio porque achou que o único jeito era perguntar ao fiscal que poderia saber alguma coisa caso não encontrasse nada em outro lugar.

No entanto, ele não obteve nada do inspetor, encontrou Miller e fez uma quarta vítima. Ele se sentiu tão patético que poderia morrer.

Quando entrou no escritório pela manhã, imaginou que os olhares eram porque ele tinha ido trabalhar com frequência, mas era por causa do incidente da noite anterior.

Ben não disse nada e esfregou a testa. Ele estava com problemas. Nada deu certo desde a noite irritante em que conheceu Miller. Miller também ficou irritado com Ben, que não pediu desculpas adequadas e parecia não querer fazê-lo.

“Vou aproveitar para deixar claro que sou grato pela sua ajuda naquele dia, mas também não quero trabalhar com alguém em quem não confio.”

De pé, Miller olhou para Ben, mal-humorado e determinado, como se tivesse revelado sua natureza.

“Mas não sou tão teimoso quanto você. Mesmo que eu odeie, trabalho é trabalho. Você não consegue perceber a diferença entre seus assuntos pessoais e de trabalho?”

Parecia tão afiado quanto uma lâmina. Ben não conseguiu refutar o desrespeito e as críticas que foram derramadas sobre ele.

Ele passou um tempo investigando Miller, então não poderia saber ou impedir que o incidente acontecesse. Seus ombros estavam afundados por causa de sua incompetência. Ele teve que se desculpar, mas não conseguia nem abrir a boca por causa de seu orgulho.

Assim como a investigação inicial é importante no crime em geral, está também o foi. Havia uma grande diferença entre realmente ver a cena ou não. Se ele tivesse se mudado sozinho como sempre, ou se tivesse o celular do maldito Miller, poderia ter sido o primeiro a ver a cena. Então ele teria sido capaz de persegui- los pelo cheiro.

Ben lambeu os lábios de arrependimento.

“Se você sabe agora, espero que não haja na próxima vez.”

Miller terminou de falar e se virou friamente.

Ao sair, Ben olhou para o inocente inspetor e saiu correndo. Ele não se esqueceu de parar em sua mesa e tirar da gaveta a máquina do tamanho da palma da mão antes de sair.

Ben saiu correndo do prédio e agarrou o pulso de Miller enquanto ele tentava entrar no carro estacionado em frente ao quintal. Não, é mais como se ele tentasse segurá-lo.

Miller se virou no momento em que foi pego.

A sobrancelha de Ben se estreitou devido ao seu ato e rapidamente evitou o contato físico.

Miller olhou para Ben com uma expressão desconfiada no rosto. Sentindo-se ofendido pelo que acabara de fazer, Ben olhou nos olhos de Miller por um momento. Os frios olhos azuis e os misteriosos olhos cinzentos se entreolharam.

Na opinião de Ben, Miller tinha mais de uma ou duas perguntas.

“Vamos comer. Desta vez é por minha conta.”

Depois de ficar olhando para ele por muito tempo, o que Ben disse foi completamente inesperado. Um pouco envergonhado, Miller olhou para ele. Ben o impressionou e ele tentou adivinhar o que estava fazendo.

“Agora que sei que houve outra vítima, vamos falar de trabalho. Não farei mais isso.”

Ben sacudiu o celular que havia tirado pouco antes de sair. Como uma lâmina, o celular de metal refletia a luz do sol através das nuvens.

Depois de falar, Ben sinalizou para segui-lo e começou a andar na frente.

Miller o seguiu silenciosamente. Talvez de propósito, Miller seguiu Ben um passo para trás. Enquanto caminhava mais alguns passos, Ben olhou para trás e disse.

“Não me siga.”

“Mas eu não acho que você gostaria de andar ao meu lado.”

“Então assuma a liderança.”

“Como vou saber para onde estamos indo então?”

Mesmo que ele estivesse certo, ele era irritante quando dizia isso. Ben mordeu o lábio inferior e falou com um misto de irritação.

“Apenas venha para o meu lado.”

Miller chegou ao seu lado sem dizer mais nada e perguntou enquanto caminhava.

“Por que você não me deixa segui-lo?”

“Porque sinto que estou sendo perseguido.”

Quando lhe fizeram uma pergunta que pensou que não iria responder, Ben respondeu a pedido e virou-se para o beco certo. Era um restaurante chinês.

Era pequeno e cheio de especiarias únicas. Parecia não haver nada de especial. Miller suspirou com a percepção de Ben.

“Bem, a maioria das coisas é comestível.”

Ben pediu macarrão, arroz frito e um pouco de dim sum sem sequer olhar o cardápio, e então olhou para Miller.

Ele ainda estava de mau humor quando olhou para ele. No entanto, ele pensou que se acostumaria se eles trabalhassem juntos de qualquer maneira, então desistiu centenas de vezes.

“Você achou que eu não iria comê-los, então queria que eu os comesse?”

“Já os vi comer antes e sei que vampiros podem comer comida humana.”

Os olhos de Miller brilharam com interesse.

“Parece que você não sabia.”

Embora Ben parecesse um pouco sarcástico, Miller tomou um gole de água silenciosamente e pousou o copo com cuidado.

“O que mais você sabe?”

“O fato da pele ser branca porque sempre carece de nutrientes. Eles têm um odor corporal único e uma boa aparência para atrair os humanos. Eles podem ser ativos durante o dia se não estiverem diretamente expostos à luz solar, então usam mangas compridas ou carregam um guarda-chuva no verão, assim como você.”

Ben falou rapidamente e Miller ainda estava ouvindo. Ben terminou a palestra com os olhos abertos.

Como se esperasse terminar no momento seguinte, o garçom colocou a comida na mesa, mas nenhum dos dois tocou na comida.

“Eu só carrego um guarda-chuva por causa do clima volátil na Grã-Bretanha. Eu realmente odeio que chova.”

Miller moveu ligeiramente o queixo para não dizer nada.

“Eles têm que descansar o suficiente se se movimentarem durante o dia, podem comer comida humana, mas na verdade não é bom para eles. Eles querem sangue. Diz-se que devem beber a cada dois, três ou quatro meses, mas na verdade apenas seis são suficientes. Alguns podem durar ainda mais se tiverem vidas longas, por isso comem com moderação como cobras. Eles são os mais perigosos. Raramente sabemos o que eles pensam, então não sabemos quando eles vão mudar, assim como você, Diretor Miller O’Donoughue.”

Ben examinou lentamente os lábios e cuspiu mais uma palavra suspeita sobre Miller.

Fazia menos de 30 minutos desde que ele se recusou a fazê-lo. Miller olhou para Ben, que aparentemente estava em dúvida, e Miller olhou para o cabelo loiro brilhante de Ben, que estava sacudido por um velho aquecedor ligado na loja. O cabelo parecido com o sol não combinava com as ruas sombrias de Londres, mesmo neste restaurante antigo e escuro.

“Algo mais?”

Miller questionou calmamente as palavras de Ben, sem mostrar sinais de desagrado.

“Há uma coisa importante. Um vampiro deve sugar sangue durante o sexo, então não pode deixar de fazê-lo. É por isso que há muita agressão sexual.”

“Parece que você não tem certeza.”

“Já vi a cena, mas nunca a experimentei.”

Miller, que balançava a cabeça ao ouvir as palavras de Ben, moveu os pauzinhos com a mão e levou um dim sum à boca. Ele deu uma mordida, mastigou bem, engoliu e abriu a boca novamente.

“Então, como você os diferencia?”

“Não existe tal coisa. Eu só sei. Eu nasci dessa forma.”

“Um vampiro.”

Ben riu enquanto Miller falava.

“Então há alguém que conhece esse nome engraçado.”

“Eu realmente não sabia que um Dhampir estava por aí.”

Miller disse enquanto fazia contato visual com Ben. Ben esfregou os lábios.

“Por que?”

“Um Dhampir não nasce entre vampiros e humanos?”

Ben acenou com a cabeça para a pergunta de Miller. Ele tinha uma mistura indesejável de sangue. Não, eles não tinham sangue, então era ambíguo dizer que ele era mestiço.

“Já que fez sexo com sua mãe, você teria nascido, e nas suas palavras, sua mãe teria sido mordida por um vampiro, e sua mãe teria morrido, porque se ela estivesse viva, ela teria se transformado em vampira.”

Miller fingiu não saber e disse, em teoria, se Dhampir poderia nascer. Ben abriu ligeiramente a boca, balançando a cabeça até certo ponto.

“Não sei os detalhes. Minha mãe desmaiou e, quando foi encontrada no dia seguinte, só havia sinais de estupro. Alguém pode tê-la salvado antes de sugar todo o seu sangue.”

“Então, como você sabia que foi um vampiro quem fez isso?”

“Ela viu.”

“O que?”

“Longas presas, pouco antes de ela desmaiar, no escuro.”

Miller, que ouvia Ben, parecia perdido em pensamentos. Ver as presas significa que o vampiro que tentou atacar a mãe de Ben também tentou sugar o sangue dela.

Então houve apenas uma conclusão. O fracasso em sugar o sangue para um vampiro significava que sua vida estaria em perigo se não o evitassem imediatamente. A vida era a única coisa importante da qual um vampiro comum deveria desistir no momento da relação sexual.

Ele não sabia se realmente foi morto, mas o certo é que Ben estava procurando pelo vampiro que agrediu sua mãe.

Miller, que estava preso em seus pensamentos, sentiu o olhar de Ben e ergueu a cabeça. Como se quisessem ler os pensamentos de Miller, os olhos azuis de Ben fitaram o rosto de Miller.

“Ouvi dizer que você usa uma arma única.”

Miller mudou intencionalmente de assunto, como se não quisesse que o que pensava fosse descoberto.

“Há muitas pessoas interessadas na minha arma atualmente. Vamos parar e conversar sobre trabalho. Então, qual é o seu plano?

Como se não quisesse falar, Ben olhou para ele e as sobrancelhas de Miller franziram novamente.

“Encontrei o alvo, mas ele raramente revela sua natureza. Suponho que ele já existe há cerca de 400 anos, porque organizar isso em grande escala como esta é algo com que os jovens nem sonhariam.”

“Então?”

“Você pode simplesmente fingir que está perseguindo os menores, como sempre.”

“Eu sou a isca?”

“Você tem razão. Você é obviamente uma ameaça para eles.”

Ele não sabia se Miller sabia, mas os vampiros não poderiam matá-lo como se ele fosse humano.

“Sim. Eles provavelmente tentarão atraí-lo. É por isso que há tantos casos pendentes hoje em dia.”

Miller continuou falando enquanto fazia contato visual com Ben.

“Finja que foi pego na rede. Se você estiver em perigo, ele revelará sua identidade.”

“E quanto ao preço de me colocar em perigo?”

“O vampiro que você está procurando, eu vou encontrá-lo.”

“Isso não é ruim.”

Em particular, ele não tinha nenhum apego persistente a esta vida, nem a este trabalho.

Não havia nada a dizer, mesmo que eles se sentassem mais, então Ben se levantou depois de beber outro copo d’água pela última vez e Miller conversou com ele.

“Estamos bem agora?”

“Não há razão para não estarmos.”

Ben, que respondeu mornamente à pergunta, acrescentou mais uma.

“Se meu sentido realmente estiver errado?”

Ao pegar a conta e olhar para Miller, Ben apontou para a mesa com uma das mãos e se aproximou de Miller.

“Você sabe por que continuo duvidando de você?”

Miller olhou para o rosto de Benjamin sem dizer nada.

“Você nunca disse claramente: ‘Eu sou um ser humano’. Mesmo que eu duvide tanto de você. E esse cheiro que você tem…”

Ben abaixou um pouco a cabeça e respirou fundo perto do pescoço de Miller, agindo como se estivesse inalando o cheiro.

Observando a provocação arrogante, Miller estendeu o braço e agarrou a nuca dourada de Ben. Ele fez isso para não poder se mover.

Surpreso com a ação repentina, Ben revirou os olhos e fez contato visual. Então, os lábios de Miller tocaram os dele. Ben se distraiu por um momento quando algo além dos lábios tocou sua boca. Seu odor corporal parecia encher-se dos lábios até os pulmões através do nariz.

Miller moveu-se com cuidado e suavidade, colocou força na mesa e, distraído pelo movimento suave como se estivesse saboreando o sorvete, Ben rapidamente recobrou o juízo e empurrou Miller.

Ben disse, enxugando os lábios com as mãos com o rosto corado.

“O que você está fazendo?”

“Acabei de mostrar isso. De acordo com você, eu deveria ter o desejo de sugar seu sangue agora mesmo, será que sou assim? Ah, ou talvez você simplesmente não seja atraente”.

Miller, que falava sarcasticamente, levantou-se e disse, roubando a nota que Ben tinha na mão.

“Eu pagarei por isso em troca do beijo.”

Miller disse a palavra beijo de propósito. E mais uma vez ele riu da cara de Ben, que estava cheia de vergonha.

O estômago de Ben deu um nó quando ele se separou de Miller e voltou para seu apartamento. A ideia de ser provocado encheu sua mente.

“Eu não posso acreditar nisso. Eu não posso acreditar nisso. Eu realmente não posso.”

Se não fosse pelo trabalho, ele teria rompido todos os laços com ele. Uma vibração desconhecida foi sentida em sua coxa. Ele colocou a mão no bolso da calça e sentiu o maldito celular.

“Sim?”

“Ah, há algo que esqueci de dizer.”

A voz que vinha do telefone encheu a garganta de Ben de náusea.

“O que é?”

“Vá com Aidan amanhã.”

“Por que?”

“Você esqueceu? Você está perseguindo os menores.”

“Eu não esqueci.”

Quando ele respondeu o mais forte que pôde, ouviu uma risada baixa ao telefone, como se estivesse muito feliz.

“Eu vou te ajudar quando chegar lá.”

“Vou desligar. ”

Ele pensou ter ouvido tudo o que precisava.

Um pouco depois, foi Ben quem olhou para o telefone e fez uma cara absurda. Quem no mundo é esse cara? Miller desligou primeiro, como se tivesse ficado ofendido quando Ben disse que o faria.

Ele ficou tão irritado quando o telefone desligou que Ben olhou para o telefone em sua mão e mordeu o lábio inferior, como era seu hábito.

Continua…

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Créditos:

->Tradução: Lola
-> Revisão: Gege